Um duplo fato transforma a crise coreana em tema
quente do Vestibular: o aumento das tensões provocadas pelo jovem ditador Kim
Jong-il e os 60 anos do fim da Guerra da Coréia (1950-1953).
O tema, ligado às Ciências Humanas (História e
Geografia), pode ser cobrado em seu aspecto atual ou nas características da
guerra.
A. Guerra da Coréia (1950-1953):
A Coréia esteve dominada pelo Japão entre 1910 e
1945. Com a derrota japonesa na 2ª Guerra, em 1945, os aliados vencedores
Estados Unidos e União Soviética decidiram, na Conferência de Paz de Potsdam, a
divisão do território coreano em duas partes, delimitadas pelo paralelo 38.
No contexto da Guerra Fria, o conflito ideológico
entre o Socialismo e o Capitalismo, a Coréia do Norte tornou-se socialista
(influência soviética) enquanto a Coréia do Sul se manteve capitalista
(influência norte-americana).
A saída das tropas estrangeiras, em 1949, abriu
espaço para o conflito. A Coréia do Norte invadiu o sul. Os norte-americanos
vieram em defesa da nação amiga, enquanto o norte teve apoio chinês (também
socialista).
A solução do conflito veio com um armistício
(acordo que finalizada a guerra) em 27 de julho de 1953. O tratado de paz não
foi assinado até hoje.
Veja o vídeo “Testemunhas da História”, de apenas dois minutos, resumindo a guerra:
B. Crise Coreana Atual:
Recentemente, o jovem líder da Coréia do Norte Kim
Jong-il, ameaçou atacar os Estados Unidos, a Coréia do Sul e o Japão.
Tal loucura lembrou um antigo filme de “Sessão da
Tarde” chamado “O Rato que Ruge”, cuja história retrata uma nação imaginária em
crise econômica que decide atacar os Estados Unidos para, após a derrota,
conseguir apoio para seus problemas. A comédia com o genial Peter Sellers tem
um inesperado resultado, pois eles vencem a guerra. O filme vale a pena ser
visto.
Veja a abertura do filme:
Como os norte-coreanos sabem que é impossível
derrotar o poderia militar americano, qual seria o intuito de fazer tanto
barulho?
Especialistas apontam que Kim Jong-il é herdeiro de
uma ditadura baseada no culto ao líder e precisa fazer sua imagem ser
respeitada pelo povo, além de agradar aos militares do seu país através do
militarismo.
Esperemos que ele não faça nenhuma loucura, pois,
diferentemente do filme, a reação americana pode ser desastrosa para todos.
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