Tais ações podem gerar questões no Vestibular.
Vejam alguns exemplos:
. Presença no escambo: no comércio do pau-brasil o
índio cortava a madeira e entregava aos portugueses em troca de espelhos, pentes,
facas e outros objetos de pouco valor.
. Ironia nas charges: observe a charge abaixo do
livro “História do Brasil para Principiantes” que retrata o escambo em tom
irônico: o índio faz um grande esforço para carregar o pau-brasil e o português
oferece um simples chaveiro, símbolo de objetos de pouco valor.
NOVAES Carlos Eduardo, LOBO César - História do Brasil para
principiantes –- Editora Ática – São Paulo – p.40
. Visão Eurocêntrica: Quem levava vantagem no
escambo: o português ou o índio. Provavelmente você respondeu o português.
Agora pense um pouco. Qual a utilidade do pau-brasil para o índio? Nenhuma! Era
uma madeira abundante no litoral, enquanto que espelhos e objetos de metais
eram raros, úteis e, portanto, valiosos para a cultura indígena. E por que a maioria
considera que o português levou vantagem? O motivo é simples: pensamos com a
cultura capitalista eurocêntrica onde levamos em conta o valor financeiro da
madeira, muito mais cara que a bugigangas dadas em troca.
. A Catequese nas Missões Jesuíticas: no contexto
da Contrarreforma católica, os jesuítas vieram ao Brasil para catequisar os
indígenas, ou seja, ensinar a fé católica. Uma estratégia usada consistia em
aprender a língua para facilitar a comunicação e transmissão dos ensinamentos.
Veja este breve relato da Contrarreforma, abordando a questão da Inquisição e dos Jesuítas:
. A Guerra
Guaranítica (1750-1754): é o nome que se dá aos violentos conflitos que
envolvem os índios guaranis e as tropas espanholas e portuguesas no sul do
Brasil após a assinatura do Tratado de Madri, em 1750. Os índios guaranis
da região dos Sete Povos das Missões recusam-se a
deixar suas terras no território do Rio Grande do Sul e a se
transferir para o outro lado do rio Uruguai, conforme ficara
acertado no acordo de limites entre Portugal e Espanha. Com o apoio
parcial dos jesuítas, no início de 1753 os índios
guaranis missioneiros começam a impedir os trabalhos de demarcação da fronteira
e anunciam a decisão de não sair da região dos Sete Povos. Em resposta, as
autoridades enviam tropas contra os nativos, e a guerra eclode em 1754. Os castelhanos,
vindos de Buenos Aires e Montevidéu, atacam pelo sul, e
os portugueses, enviados do Rio de Janeiro sob o comando
do general Gomes Freire, entram pelo rio Jacuí. Juntando depois as
tropas na fronteira com o Uruguai, os dois exércitos sobem e atacam
frontalmente os batalhões indígenas, dominando Sete Povos em maio de 1756. Chega ao fim a
resistência guarani. (Fonte: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Guaran%C3%ADtica)
Vídeo do jornalista e escritor Eduardo Bueno sobre Sepé Tiaraju, indígena que participou da Guerra Guaranítica:
Para informações gerais sobre os indígenas veja
este filme de cerca de 8 minutos:
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